Não corrigir demasiado para não
acentuar comportamentos de timidez, e nem deixar sem correção, pois agravam-se
os erros.
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Não falar com a criança em termos
vulgares ou errôneos. Muco nasal, nádegas, evacuar, urinar são termos clínicos
que a criança aprende com facilidade.
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Repetir, em meio a muitas frases,
o termo que de deseja ensinar à criança. Exemplo: “Passava eu de bicicleta
diariamente por uma rua quando, ao atravessar um trecho pior, disse: ‘PARALELEPÍPEDO’
aqui é muito alto, a bicicleta derrapa”.
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Ler livros infantis adaptados à
capacidade da criança, a princípio frisando os termos, e traduzindo –os para a
sua linguagem. Mas ir aos poucos deixando de dar sinônimos até ler-se sem
parar. Assim como nós, adultos, lendo um trecho em língua estranha pegamos pelo
sentido o significado das palavras, as crianças em meio à nossa leitura pegam
também, pelo sentido, o significado dos termos desconhecidos.
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Disfarçar sempre quando a criança
aprender nomes feios. Correções como bater na boca e pô-la de castigo normalmente
reforça o uso do termo via negação.
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Elogiar sempre que a criança
empregar termo adiantado, mostrar-lhe como é bonito falar certo.
Fonte: Fernanda Barcellos, em “Psicologia Geral Infantil”
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