Quando
você disser não, deve sempre
explicar por quê. Você não quer botar medo no seu filho para que ele obedeça.
Na verdade, quer criar um mundo coerente
e previsível para ele e mostrar que respeita a autonomia e inteligência dele.
Se a
situação for perigosa, aja primeiro e dê o motivo depois. Sempre seja direto:
você não quer que sua explicação soe como uma negociação (porque não é). Às
vezes, ajuda relembrar as regras aos
seus filhos. Por exemplo, ao entrar no supermercado, deve dizer aos seus
filhos que eles estão ali para comprar artigos necessários para a casa, não
brinquedos, doces ou biscoitos. Ao ser
consistente com as regras seus filhos passaram a não pedir tais
produtos, nesses momentos de compras. Outra alternativa, é dar a opção de
compra com a mesada, caso tenham.
Quando
falar com seus filhos, procure usar a linguagem dos direitos, por exemplo, “você não tem direito de fazer birra”. Isso implica que existe um sistema coerente de regras e que
a criança tem direito de fazer outras coisas, dentro do sistema de regras
estabelecidas.
Fonte
adaptada: Pamela Druckerman – “Crianças francesas dia a dia”
Nenhum comentário:
Postar um comentário