MARIA RAMIM

Maria Ramim

sexta-feira, 24 de junho de 2016

EXPLIQUE O MOTIVO POR TRÁS DA REGRA



Quando você disser não, deve sempre explicar por quê. Você não quer botar medo no seu filho para que ele obedeça. Na verdade, quer criar um mundo coerente e previsível para ele e mostrar que respeita a autonomia e inteligência dele.
Se a situação for perigosa, aja primeiro e dê o motivo depois. Sempre seja direto: você não quer que sua explicação soe como uma negociação (porque não é). Às vezes, ajuda relembrar as regras aos seus filhos. Por exemplo, ao entrar no supermercado, deve dizer aos seus filhos que eles estão ali para comprar artigos necessários para a casa, não brinquedos, doces ou biscoitos. Ao ser consistente com as regras seus filhos passaram a não pedir tais produtos, nesses momentos de compras. Outra alternativa, é dar a opção de compra com a mesada, caso tenham.
Quando falar com seus filhos, procure usar a linguagem dos direitos, por exemplo, “você não tem direito  de fazer birra”. Isso implica que existe um sistema coerente de regras e que a criança tem direito de fazer outras coisas, dentro do sistema de regras estabelecidas.


Fonte adaptada: Pamela Druckerman – “Crianças francesas dia a dia”

sexta-feira, 10 de junho de 2016

LINGUAGENS


ORIENTAÇÕES SOBRE A CORREÇÃO DA LINGUAGEM ORAL DE CRIANÇAS


Não corrigir demasiado para não acentuar comportamentos de timidez, e nem deixar sem correção, pois agravam-se os erros.
ü  Não falar com a criança em termos vulgares ou errôneos. Muco nasal, nádegas, evacuar, urinar são termos clínicos que a criança aprende com facilidade.
ü  Repetir, em meio a muitas frases, o termo que de deseja ensinar à criança. Exemplo: “Passava eu de bicicleta diariamente por uma rua quando, ao atravessar um trecho pior, disse: ‘PARALELEPÍPEDO’ aqui é muito alto, a bicicleta derrapa”.
ü  Ler livros infantis adaptados à capacidade da criança, a princípio frisando os termos, e traduzindo –os para a sua linguagem. Mas ir aos poucos deixando de dar sinônimos até ler-se sem parar. Assim como nós, adultos, lendo um trecho em língua estranha pegamos pelo sentido o significado das palavras, as crianças em meio à nossa leitura pegam também, pelo sentido, o significado dos termos desconhecidos.
ü  Disfarçar sempre quando a criança aprender nomes feios. Correções como bater na boca e pô-la de castigo normalmente reforça o uso do termo via negação.
ü  Elogiar sempre que a criança empregar termo adiantado, mostrar-lhe como é bonito falar certo.


Fonte: Fernanda Barcellos, em “Psicologia Geral Infantil”

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A PSICOMOTRICIDADE NA APRENDIZAGEM

"O que tem acontecido hoje é uma cobrança desenfreada do que o cérebro da criança nem está preparado para conseguir: como escrever aos 4 anos, (...). Temos que ficar atentos a essa pirâmide se a criança for atípica ou típica. O brincar e o desenvolvimento dos sistemas que estão na base da pirâmide são essenciais para qualquer pessoa. Quando o desenvolvimento fora dessa ordem for natural, tudo bem, mas cobrar de forma inadequada é injusto. Saber por onde começar a estimular também é importante."  Elaine M. Savian